Com o aumento de temperatura e chegada das chuvas temos um ambiente favorável à proliferação do mosquito da Dengue, o conhecido Aedes aegypti. Toda população deve estar em alerta para o perigo da infecção, mas os portadores de doenças cardiovasculares precisam de atenção redobrada.

A Dengue e o coração

Com o aumento de casos de Dengue e risco de uma epidemia crescem consideravelmente os riscos de pacientes cardiopatas contraírem a doença. Deve-se tomar todo cuidado com a prevenção.

Além dos sintomas conhecidos como febre alta, mal-estar, dores nos músculos/articulações e fraqueza, a doença pode causar também aumento de enzimas hepáticas, plaquetopenia (queda das plaquetas) e miocardite (inflamação do músculo cardíaco).

Maior risco

Entre os pacientes que têm maior risco são os que fazem uso de remédios anticoagulantes e antiagregantes. Um dos seus efeitos é atacar as plaquetas, responsáveis pela coagulação do sangue, provocando hemorragias. Isso pode ser agravado em pacientes que fazem uso desses medicamentos durante uma infecção por Dengue.

A recomendação é caso exista a suspeita de infecção procure imediatamente seu médico. Ele que vai dar as orientações necessárias e pode, inclusive, considerar a possibilidade de internação durante o tratamento contra Dengue para minimizar os riscos à vida e garantir um atendimento mais ágil em casos extremos.

Como evitar

Uso diário de repelentes de qualidade é a principal atitude para o portador de doenças cardíacas se manter longe da Dengue, além de um esforço global combinado entre a população e Poder Público a fim de acabar com os focos de proliferação do mosquito. A prevenção é a maior arma contra a Dengue.

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