O Burnout é um tipo de estresse ligado ao trabalho, com sensações de exaustão, esgotamento, sobrecarga física e mental. Com maior probabilidade de existir onde há um grande desequilíbrio entre a exigência de trabalho desenvolvido pelo profissional e as condições desse ambiente de trabalho, com sobrecarga de horas de trabalho, salário incompatível com tal dedicação e divisão não equilibrada das tarefas.
As condições de trabalho do médico brasileiro, de dedicação intensiva ao cuidado com o outro, horas de plantões, o lidar com o sofrimento humana, principalmente na saúde pública, onde as condições de trabalho e os recursos para poder atender adequadamente esses pacientes não são dos melhores, são condições propícias a esse tipo de adoecer. Aparece um distanciamento e uma descrença, como forma de fugir da exaustão.
O profissional se torna mais distante e frio com relação aos colegas e aos pacientes, também como uma forma de se proteger. E em consequência se tornam pouco eficientes, assim perdem a confiança na própria capacidade de fazer a diferença. Apresentam sintomas depressivos, deixam de cuidar da própria saúde, sentem dificuldades em acionar mecanismos de relaxamento, e podem com isso levar a outros processos de adoecer.
O máximo desse estresse vem com o abando da profissão, ou dos locais de trabalham que geram tais sentimentos, como os na saúde pública por exemplo. Para um profissional, seja ele da área da saúde ou não, ter um bom ambiente de trabalho, equilíbrio entre horas de trabalho e lazer, satisfação pessoal e sensação de poder fazer a diferença, ter condições mínimas de exercer seu oficio e fazer um bom trabalho, é ter qualidade de vida.
Um profissional saudável, trabalha com satisfação e eficiência.